Vai viajar para o exterior? Saiba qual o melhor momento para comprar dólar ou euro

Com o aumento do dólar e do euro, viajar para o exterior exige mais planejamento. Nessa hora, todos se perguntam: será que compro dólar ou euro agora, correndo o risco de cair a cotação, ou espero mais um pouco, podendo me dar mal se a moeda ficar mais cara?

O diretor da Amazônia Câmbio, Domingos Sávio, diz que o momento é de instabilidade da moeda e que, por isso, planejar é fundamental. A empresa é uma das mais fortes e estruturadas do mercado, com lojas nos shoppings Millennium, Ponta Negra e Sumaúma, além do Edifício Antônio Simões, no Centro.

Segundo Sávio, o ideal para quem planeja viajar para o exterior é ir comprando a moeda aos poucos. “Não temos como prever o que vai acontecer com o dólar ou euro. A volatilidade é uma das características do mercado de câmbio. Por isso, se você tem dinheiro, é melhor ir comprando aos poucos, para não correr riscos. Assim, você consegue garantir um preço médio, caso a cotação suba ou desça demais”, orienta.

Apesar da oscilação cambial, o diretor diz que o melhor negócio ainda é levar a moeda em espécie nas viagens, já que o IOF para a compra da moeda em dinheiro é menor, de 0,38%. “O cartão de crédito é o maior inimigo em uma viagem ao exterior. Além da flutuação do câmbio – você paga a cotação do dia do pagamento da fatura e não a do dia da compra –, todas as compras feitas no exterior são taxadas com um IOF de 6,38%. “Uma cotação do dólar a R$ 3,50, por exemplo, chega a R$ 3,72 em uma compra no cartão de crédito, somando o IOF”, explica.

Sávio orienta os que gostam de viajar que o momento também é propício para buscar novos destinos. “Com o dólar americano alto, talvez não seja o momento de viajar para os Estados Unidos, mas é uma ótima oportunidade de conhecer outros países como o Canadá, que usa o dólar canadense, ou a Suíça, com o franco suíço. Apesar da cotação alta do euro, há vários países na Europa que têm um custo mais baixo, como Portugal e Espanha. A hora é de abrir os horizontes”, afirma. “O planejamento impede que se criem barreiras intransponíveis para as possibilidades de cultura e lazer proporcionadas por uma boa viagem de férias”, conclui.